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Rio de Janeiro, 10 de novembro de 2020 – A alta, de 0,6% no acumulado de nove meses, fez a arrecadação de prêmios totalizar R$ 197,8 bilhões até setembro (sem saúde suplementar e DPVAT) – contra 0,8% negativo até agosto. “A primeira taxa positiva no acumulado do ano mostra preferências do consumo de seguros. E pode evoluir ainda mais até o final do ano”, ressalta o Presidente da CNseg, Marcio Coriolano.  

Em seu editorial da nova edição da Conjuntura CNseg, Marcio Coriolano afirma que “mesmo lenta, a recuperação da economia brasileira em vários setores e a manutenção dos níveis de confiança refletem favoravelmente no desempenho do setor de seguros, desta vez em setembro, mês que encerra o penúltimo trimestre do ano”. Setembro foi o quarto mês consecutivo de alta do setor no comparativo com o mesmo mês do ano passado. Na comparação de setembro com o mesmo mês de 2019, a alta de prêmios foi de 11,9%, superando as taxas ano contra ano de julho (4,3%) e de agosto (7,3%).

“O resultado credencia o setor a estar entre as atividades que podem fechar o ano com a receita positiva, apesar da pandemia, que fez seu resultado submergir entre abril e maio, e, desde então, recupera-se, de forma acelerada até em algumas modalidades, e deixa cristalino o sentimento de aversão a riscos da sociedade e seu esforço em se proteger financeiramente dos infortúnios por meio dos seguros”, observa o Presidente da CNseg.  

Os números convergem até aqui para um bom desfecho favorável, mostra a publicação. Na variação acumulada de 12 meses até setembro, por exemplo, a taxa foi de 3,4% positivos, mantendo um ritmo de desaceleração pequeno (queda de 0,3 ponto sobre agosto, de 3,7%). 

No acumulado do ano em nove meses, por exemplo, a maior evolução ocorre no segmento de Danos e Responsabilidades, com alta de 4,2%, enquanto o segmento de Cobertura de Pessoas decresceu 0,6% e, em Capitalização, houve recuo de 2,5%. 

No segmento de Danos e Responsabilidades, contribuíram positivamente os seguintes ramos: Marítimos e Aeronáuticos e Rural, ambos com 30,1%, Grandes Riscos (28,0%) e Responsabilidade Civil (22,7%), embora sejam setores com ainda pouca expressão no total de prêmios dos seguros. Seguiram-se os ramos Crédito e Garantias, Patrimonial e Habitacional “todos eles captando as atuais circunstâncias econômicas que orientaram as preferências de consumidores para suas residências, para o crédito para o investimento em imóveis”, comenta Marcio Coriolano.

Nos seguros de benefícios, houve comportamento distinto entre os ramos. Nos Planos de Acumulação (VGBL), houve queda de 2,1%, ao passo que, nos seguros de Vida Risco (coberturas de morte, invalidez e doenças), houve avanço de dois dígitos (11,7%) até setembro. Os dados de sinistralidade, comparando-se os nove meses de 2019 e mesmo período de 2020, mostram redução no segmento de Danos e Responsabilidades, de 53,1% para 48,5%, influenciada pela redução de acidentes e roubos no ramo de Automóveis. Já no ramo de Vida Risco, a sinistralidade, que vinha agravando, estabilizou-se (34,1% e 34,4%, respectivamente), mostrando perda de tração do aumento dos óbitos e situações de invalidez e doenças.  

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